"Faz de conta que o céu tá bonito, que a saudade é
pequena e que a fé é muita. Faz de conta que a dor foi-se embora.
Faz de conta
que ama e que é amada.
Faz de conta que nada mais sangra,
que o sonho não
acabou e que o riso é constante.
Faz de conta que num piscar de olho a gente
constrói o que a gente quiser.
Faz de conta que o amor é tanto que corre das
veias e chega a sobrar.
Faz de conta que a inocência ainda existe e tá pertinho
da gente.
Faz de conta que as pessoas que a gente gosta apareçam em sonho.
Faz
de conta que o fio da vida é longo e que nele cabe a eternidade.
Faz de conta
que as cantigas ocupam o lugar do choro.
Faz de conta que a gente consegue
desatar
os nós de marinheiro que a vida dá.
Faz de conta que não é preciso inventar."
os nós de marinheiro que a vida dá.
Faz de conta que não é preciso inventar."
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