A vida, como EU a vejo...

A vida, como EU a vejo...
Eu, minhas contradições. E a descoberta do Amor.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A nossa historia de amor

Capitulo dois 

Confusa

Rio Grande do Sul - Veranópolis.
-30 de agosto de 2011-

Mais um dia nublado, e mais uma noite mal dormida, levantei com vontade de ficar na cama, mais meu primo me chamava estranhamente animado, tomei café com aquele mesmo grupo de pessoas que já estavam se tornando agradáveis amigos, com aquele mesmo desconforto de ter um mundo de gente me olhando, aquilo tava me sufocando, as horas se arrastavam, até que eu finalmente o encontrei quando eu estava indo ajudar a pintar um apartamento com um amigo.
Ele estava sentado no jardim da escola, uma brisa fria soprava em seus cabelos o deixando ainda mais surpreendente, nossa ele era lindo, dessa vez ele tava de casaco mais a bermuda e as sandálias ainda estavam la, eu o observava de longe, sentindo meu coração bater nervosamente, e gostando pro meu espanto dos sentimentos que ele causava em mim, era natural como se já fizesse parte de mim, mesmo sendo algo inteiramente novo. Então finalmente nos aproximamos dele, eu tomei um tremendo susto quando percebi o que havia na mão dele um cigarro, e era só o começo, mais na frente eu descobriria que ele não só fumava como bebia e que ele era o garoto problema da escola. Só hoje com tristeza eu vejo que ele era o tipo de garoto que em uma situação normal eu jamais me permitiria me envolver, e deixaria de conhecer a pessoa mais amável, lindo tanto por fora como por dentro por causa dos meus preconceitos. Em meio a tantos sentimentos e pesamentos confusos...
 ELE OLHOU PRA MIM  E EU... EU ME SENTI FELIZ E SENTE UM MUNDO DE OUTROS SENTIMENTOS QUE ATÉ HOJE EU NÃO SEI QUE NOME DA A ELES... 
ELE SORRIO E O SORRISO DELE PARECIA ACARICIAR A MINHA ALMA.
ME ACALMOU COMO UM RAIO DE SOL DEPOIS DE UM TORNADO.
E de novo involuntariamente eu sorri pra ele, e de novo eu me perdi, 
ou melhor me achei nos olhos negros dele. 
Alguém me chamou e eu apressei o passo, contra a minha vontade claro, passei o resto da tarde revivendo aquele momento repetidas vezes em minha cabeça a tarde passou rápida.
A noite depois do jantar  fui com meus novos amigos para a sala de jogos da qual já falei antes, tinha um grupo de meninos tocando e cantando assim que cheguei percebi que ele também estava pra minha absoluta alegria, os meninos começaram a tocar uma musica agitada e ele que ainda não tinha nome e já significava tanto pra mim, começou a dançar o que mais tarde eu vim a chamar carinhosamente de dancinha maluca. Eu quase corri quando ele se virou pro lado em que eu estava e veio dançando olhando pra mim no ultimo momento ele parou na frente da minha amiga que eu estava ao meu lado e continuou dançando, foi ai que eu percebi que ela era amiga dele. Quando ele se afastou eu como quem não quer nada perguntei o nome dele:       
-Sil quem é esse garoto maluco? 
Na minha cabeça eu queria perguntar: Qual nome desse deus grego.
Ela respondeu, com um olhar curioso percebendo o meu visível constrangimento.
-Renato é o nome dele, ele é doidinho mais gente boa.
Fiquei olhando ele dançar e depois fui assistir a um filme na sala de aula dele, quando acabou fui a sala de computação, quando sai tinham apagado as luzes e eu me perdi no caminho pro meu quarto. Alguém me achou  e me indicou o caminho.
Cheguei finalmente ao meu quarto peguei minhas roupas e fui tomar banho,  já no banheiro percebi que tinha esquecido algo, voltei para pegar quando sai do quarto, ele estava sentado, com as mãos apoiadas no queixo, no batente da escada em frente a minha porta, tomei um susto tava meio escuro meu coração acelerou quando ele se levantou e veio andando na minha direção nós nunca nem tínhamos trocado uma palavra, e ele tava ali olhando em meus olhos quase me beijando, e meu Deus eu queria que ele beijasse. Mais claro eu não ia deixar que ele notasse esse detalhe, me esforcei para achar a minha voz e pedi a Deus que ela sair se  convincente,  fracassei gaguejando eu perguntei:
- O que você ta fazendo aqui? Você não devia esta a que Renato.
Ele sorrio quando eu disse o nome dele. Um sorriso de lado que fez a minha bochecha esquentar. Ele chegou mais e mais perto e dessa vez eu não dei nem um passinho atras. Eu podia sentir o cheiro dele, o calor morno que vinha do corpo dele que parecia me chamar, enquanto os olhos negros dele me paralisava, ele tava tão perigosamente perto, meus pensamentos estavam confusos, ele tinha esse dom de não deixar um pensamento logico na minha cabeça. Então suavemente ele falou:
-Por que eu não devia esta a que Tâmires. 
Deixando claro que assim como eu sabia o nome dele ele sabia o meu. E chegou mais perto de mim seus lábios quase tocando os meus.
Ai uma porta se abriu, em algum lugar no corredor e eu corri pro banheiro sem olhar pra trás. 
E essa foi a primeira vez em que ele visitou sem a minha permissão a porta do meu quarto. 

-SrtªTâmires-   

*Observação frases da minha agenda: 

A que os dias passam devagar,

Numa interminável sequência de acontecimentos secundários. 

   -SrtªTâmires- 

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