A vida, como EU a vejo...

A vida, como EU a vejo...
Eu, minhas contradições. E a descoberta do Amor.

domingo, 15 de maio de 2011

M€ĐØ Đ€ ΔMΔŘ

Você bem quis entender
mas eu não soube explicar
Nem mesmo eu sei dizer
Não gosto nem de lembrar
Você bem quis entender
mas eu não soube explicar
Nem mesmo eu sei dizer
Não gosto nem de lembrar
Yeahh eu tive medo
De ver meu coração amar assim tão cedo
Foi bobagem não falar (hummm)
Desse meu medo de Amar
Cada minuto que passa é uma chance de tudo mudar.                                             

Me Liga



Eu sei

Jogos de amor são pra se jogar
Ah por favor não vem me explicar
O que eu não sei e o que eu já sei
O nosso jogo não tem regra e nem juiz
Você não sabe quantos planos eu já fiz
Tudo que eu tinha pra perder eu já perdi
É o seu exército invadindo o meu país
Se você lembrar, se quiser jogar
Me liga, me liga
Mas sei, que não se pode terminar assim
O jogo segue e nunca chega ao fim
E recomeça a cada instante (a cada instante)
Eu não te peço muita coisa só uma chance
Pus no meu quarto, seu retrato na estante
Quem sabe um dia vou te ter ao meu alcance
Ai como ia ser bom se você deixasse
Mas se você lembrar, se quiser jogar
Me liga, me liga... 
  (Herbert Vianna)

Não sou do tipo de pessoa que corre atras de ninguém. 
Mas se eu correr, 
é porque a pessoa significa muito pra mim.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Lagrimas


  Quando a dor
  Me torna mais covarde 
   Eu sinto a coragem
   De se o que sou.
(KLB)


Hoje deu vontade de chorar e eu só queria um colo para encostar minha cabeça e fingir que o mundo lá fora não existe.

sábado, 7 de maio de 2011

Clarice no Coração





Rifa-se um coração quase novo.
Um coração idealista.

Um coração como poucos.
Um coração à moda antiga.
Um coração moleque que insiste em pregar peças no seu usuário.
Rifa-se um coração que na realidade está um pouco usado, meio calejado, muito machucado
e que teima em alimentar sonhos e, cultivar ilusões.
Um pouco inconsequente que nunca desiste de acreditar nas pessoas.
Um leviano e precipitado coração que acha que Tim Maia estava certo quando escreveu...
"...não quero dinheiro, eu quero amor sincero, é isso que eu espero...".
Um idealista...Um verdadeiro sonhador...
Rifa-se um coração que nunca aprende.
Que não endurece, e mantém sempre viva a esperança de ser feliz, sendo simples e natural.
Um coração insensato que comanda o racional sendo louco o suficiente para se apaixonar.
Um furioso suicida que vive procurando relações e emoções verdadeiras.
Rifa-se um coração que insiste em cometer sempre os mesmos erros.
Esse coração que erra, briga, se expõe.
Perde o juízo por completo em nome de causas e paixões.
Sai do sério e, às vezes revê suas posições arrependido de palavras e gestos.
Este coração tantas vezes incompreendido.
Tantas vezes provocado.
Tantas vezes impulsivo.
Rifa-se este desequilibrado emocional que abre sorrisos tão largos
que quase dá pra engolir as orelhas, mas que também arranca lágrimas e faz murchar o rosto.
Um coração para ser alugado, ou mesmo utilizado por quem gosta de emoções fortes.
Um órgão abestado indicado apenas para quem quer viver intensamente, contra indicado para os que apenas pretendem passar pela vida matando o tempo, defendendo-se das emoções.
Rifa-se um coração tão inocente que se mostra sem armaduras e deixa louco o seu usuário.
Um coração que quando parar de bater ouvirá o seu usuário dizer para São Pedro na hora da prestação de contas:
"O Senhor pode conferir.

Eu fiz tudo certo, só errei quando coloquei sentimento.
Só fiz bobagens e me dei mal quando ouvi este louco coração de criança que insiste em não endurecer e, se recusa a envelhecer"

Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se por outro que tenha um pouco mais de juízo.
Um órgão mais fiel ao seu usuário.
Um amigo do peito que não maltrate tanto o ser que o abriga.
Um coração que não seja tão inconsequente.
Rifa-se um coração cego, surdo e mudo, mas que incomoda um bocado.
Um verdadeiro caçador de aventuras que ainda não foi adotado, provavelmente por se recusar a cultivar ares selvagens ou racionais, por não querer perder o estilo.
Oferece-se um coração vadio, sem raça, sem pedigree.
Um simples coração humano.
Um impulsivo membro de comportamento até meio ultrapassado.
Um modelo cheio de defeitos que, mesmo estando fora do mercado, faz questão de não se modernizar, mas vez por outra, constrange o corpo que o domina.
Um velho coração que convence seu usuário a publicar seus segredos e a ter a petulância de se aventurar como poeta.
(Clarice Lispector)
Já quis ter um coração duro, que não se importa, com nada, nem ninguém, que não senti nada. Só pra não me importar, nem voltar a sentir a dor de uma traição. Mais é claro que não deu certo. Não sentir nada implica em não amar, e consequentemente não ser feliz, um fracasso total e pra ser sincera, que bom que foi assim, ninguém merece viver sem amar, fugindo de seus próprios sentimentos não se permitindo ser amada.EU QUERO AMOR, EU QUERO AMAR. Mais chegar a essa conclusão, não quer dizer, que eu aceitei, QUE AMAR É SOFRER. Eu não, nunca, não aceito sentir dores desnecessárias. E isso é questão de inteligencia por que eu iria me apegar a sofrimentos, fica relembrando momentos de angustia, se eu posso estar, por que vou escolher está triste.
(Srtª Tâmires)